domingo, 18 de agosto de 2013

Veríssimo: Volta de Lula seria um erro

Por PAULO FRANCO

O governo FHC, para Veríssimo, atrasou o país, adotando uma politica neo-liberal, com um programa exagerado de privatizações e até entreguismo.  O governo do PT mesmo sendo melhor do que o governo do PSDB, também decepcionou com o Mensalão e as concessões feitas à direita conservadora.



Video com a entrevista no final do artigo
O jornalista Kennedy Alencar, âncora do programa "É notícia" da Rede TV, entrevistou o escritor Luis Fernando Veríssimo, numa linda biblioteca herdada do pai, o também escritor Érico Veríssimo. A entrevista foi levada ao ao no dia 12 de agosto último.

Veríssimo fala sobre sua história, sua formação intelectual, musical, política e profissional.  Fala também sobre a influência de seu pai, que segundo ele mesmo era uma socialista democrático.

No campo da política eu destaquei algumas colocações de Verissimo que considerei relevante para entender não só sua opinião sobre o que vem acontecendo no país nestes últimos tempos, bem como sua visão e seu entendimento quanto às soluções políticas, sociais e econômicos para a sociedade.
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Leia também:
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Brasil: País mais Transparente da América Latina
A Sociedade Quer Reforma e Quer Participar Dela Diretamente 
El Mundo es un Volcán
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Para o escritor, não estão claramente definindas, ainda, o rumo que as manifestações de rua estão tomando, do ponto de vista político e ideológico.  O lamentável, segundo ele, seria a repetição de um golpe de estado, e a volta de um governo totalitário, aproveitando-se da cobrança da falta de ética e dignidade dos políticos.

O forte avanço da distribuição de renda que ocorreu ao longo desses últimos 10 anos, com a migração dos mais de 30 milhões de brasileiros, para classes superiores, não foi acompanhada de uma melhora, no mesmo nível, dos serviços públicos.  Essas pessoas estão, então, cobrando dos governos essa paridade.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

El Mundo es un Volcán






“¿Por qué América es el mejor país del mundo?”




“¿Por qué América es el mejor país del mundo?” Esta es la pregunta que una estudiante de segundo curso de periodismo lanza al presentador de televisión Will McAvoy (interpretado por Jeff Daniels) en el episodio inaugural de la primera temporada de la serie Newsroom, cuya segunda etapa se emite ya en España. Uno de sus dos compañeros de debate resume su opinión en dos palabras: “Libertad y libertad”. La otra afina algo más: “Diversidad y oportunidad”. ¿Y McAvoy? Primero intenta salirse por la tangente (“Los New York Nets”, ironiza) pero, ante la insistencia del moderador, sufre un ataque de sinceridad y lanza una soflama cuyo contenido se resume como sigue:

América [nadie duda en EE UU del derecho a utilizar como exclusivo el nombre de todo el continente] no es el mejor país del mundo, ni siquiera el más libre. También Canadá, Japón, Alemania, España y hasta 180 Estados soberanos son libres. América ocupa el 7º lugar en alfabetización, el 12º en ciencia, el 49º en esperanza de vida. Sólo es líder mundial en número de presos por 100.000 habitantes, adultos que creen en los ángeles y gastos de defensa, más que los 26 siguientes juntos.

Así que la respuesta es no. América no es el mejor país del mundo. “Pero lo éramos”, sostiene McAvoy con verdades no tan irrefutables. “Defendíamos lo justo, luchábamos por razones morales, librábamos guerras contra la pobreza y no contra los pobres, nos preocupábamos por el prójimo, construíamos grandes cosas, realizábamos avances tecnológicos increíbles, explorábamos el universo, curábamos enfermedades, cultivábamos los mejores artistas del mundo, nos dirigíamos hacia las estrellas, no teníamos miedo”.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A Sociedade Quer Reforma e Quer Participar Dela Diretamente

por PAULO FRANCO


O Instituto de Pesquisa IBOPE, a pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizou pesquisa de opinião pública sobre a realização de uma Reforma Política no Brasil.

O quadro abaixo sintetiza os principais pontos capturados na pesquisa.  O que já parecia obvio, ficou comprovado nessa pesquisa que é elaborada com critérios técnicos, evitando assim dúvidas, pelo menos nos pontos mais contundentes.



Para acessar a pesquisa na integra acesse: Pesquisa Política OAB/Ibope

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

JOVENS VÃO PAUTAR CAMPANHA ELEITORAL

"Quem conquistar os jovens pode ganhar a eleição" 

por André Pires e Fernanda Nunes para Brasil Econômico




A classe C hoje movimenta R$ 1 trilhão por ano, com mais de 100 milhões de pessoas".    Mais do que conquistar a simpatia da classe C, os candidatos têm que dar atenção aos jovens, diz Renato Meirelles, do Data Popular.


O contexto mudou e a nova classe média já não é tão nova assim. Em tempos de economia desaquecida, não é possível impor sobre ela a responsabilidade de continuar impulsionando o crescimento no ritmo acelerado de anos atrás, diz Renato Meirelles, diretor-presidente do Data Popular, instituto especialista em pesquisas sobre o comportamento das classes C, D e E.

Ainda assim, a nova classe C permanece consumindo em patamar elevado. Ela movimenta R$ 1 trilhão por ano em compras, quase o dobro da quantia registrada pelo instituto em 2006, de R$ 550 bilhões anuais.

Nesse meio tempo, cresceu o número de integrantes e também a renda salarial, o que garante musculatura a essa fatia da população. "O Brasil é o único país entre os BRICs que cresce de baixo para cima", salienta Meirelles. Sobre a nova classe C, pesa a inflação.

O aumento dos preços dos serviços, até então um "privilégio" dos mais ricos, hoje corrói o orçamento de um número maior de consumidores. Para reivindicar os direitos recém-descobertos, a nova classe média se uniu à elite, das classes A e B, e elegeu os jovens como formadores de opinião e porta-vozes.

Mais do que conquistar a simpatia da classe C, os candidatos têm que dar atenção aos jovens, porque as eleições tendem a ser definidas por eles. "É preciso escutá-los", diz Meirelles.