sexta-feira, 29 de maio de 2015

Viralatas fazem xixi nas ciclovias de Haddad



Nas redes sociais, cicloativistas espalham imagens que comparam as ciclovias em outros países do mundo com os argumentos de quem é contrário à implantação das faixas na capital paulista


Desde que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, começou a implantar ciclovias em São Paulo, não faltam críticas. Como diz Willian Cruz, do Vá de Bike, “muitas vezes elas são feitas com argumentação bastante rasa, ou focando em problemas pontuais que ocorrem em ciclovias no mundo todo, mas que nem por isso invalidam a política cicloviária das cidades que as implantaram”.

É a primeira vez que a capital paulista tem uma política cicloviária. O prefeito promete 400 quilômetros até o fim de 2015. Até o Ministério Público tentou travar a implantação do plano. Enquanto por aqui, as ciclovias são criticadas por alguns e até consideradas retrocesso, em cidades como Berlin, Barcelona, Nova Iorque, Londres e Amsterdã, elas são elogiadas.

Veja as imagens que circulam nas redes sociais:































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FONTE: Spresso SP


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Petrobras ou Vale, qual mesmo está em maus lençóis?

Por Paulo Franco


O desempenho da Petrobras é realmente tão ruim como é amplamente divulgado pela imprensa e pelos analistas financeiros?  Para fundamentar minha análise vou usar uma das maiores empresas nacionais, a Vale. 

Como sabemos a Vale foi privatizada, enquanto que a Petrobras não, continuando como em empresa estatal de capital misto.

O interesse pelos paralelo que pretendo construir tem as seguintes  razões objetivas:
  • há uma discussão doutrinária e até ideológica quanto a questão do desempenho entre uma empresa privada e uma estatal.
  • Ambas as empresas tem tamanho e importância semelhantes, tanto no cenário doméstico quanto no cenário internacional.
  • Ambas as empresas atuam em segmentos semelhantes, tendo relação direta com o mercado de commodities.
  • Há uma crença que uma empresa privada, aqui representada pela Vale, é mais eficiente, imune de corrupção e praticas viciadas como o nepotismo, com mais liberdade de gestão, com mais velocidade no processo de decisório e portanto com resultados e retorno do capital melhores. 
  • Há uma crença na mesma linha, que uma empresa estatal, aqui representada pela Petrobras, é muito ineficiente,  consumida pela corrupção, vulnerável ao intervencionismo nocivo do estado, palco de praticas que vai do nepotismo e outras fraudes, com um processo decisório lento e por conseguinte apresenta baixos resultados com retorno de capital extremamente baixo. 


EVOLUÇÃO DO LUCRO



Para facilitar a percepção, plotei a evolução dos lucros líquidos anuais das duas empresas, no gráfico ao lado.

Através do gráfico fica fácil perceber que o desempenho da Petrobras foi melhor do que o da Vale no período de 2002 a 2014.
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Outra variável fundamental a favor da Petrobras é a volatilidade (risco) dos resultados obtidos ano a ano.  Os resultados da Petrobras tem baixa variabilidade, além de ter sido sistematicamente crescentes não sendo observado prejuízo em nenhum ano nesse período.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Tomba árvore. Tomba índio

Por Ruy Sposati, da Terra Indígena Alto Turiaçu (MA)
e Piero Locatelli




Os Ka’apor arriscam a vida para expulsar madeireiros de sua terra. 

Em meio ao conflito, líder indígena é assassinado.





Eusébio Ka'apor e seu primo viajavam de moto quando foram abordados por dois homens encapuzados e armados em uma encruzilhada. Os indígenas seguiam o caminho de casa, cruzando os povoados que cercam a Terra Indígena Alto Turiaçu, no Maranhão. "Tava chovendo muito, quase escuro", relembra P (os nomes dos indígenas foram ocultados). Ao ouvir os gritos dos pistoleiros, ele resolveu acelerar. “Achei que não ia atirar, mas o cara atirou: tá!”, diz, simulando o som do disparo que atravessou o corpo de Eusébio, na garupa, e pegou de raspão nas costas de P.

A moto percorreu cerca de 80 metros, até que ele caiu. “Tá doendo”, foram algumas das últimas palavras de Eusébio. Ainda vivo, foi carregado até um povoado próximo. P foi então pedir socorro na aldeia Ximborendá. Com M, filho de Eusébio, usaram um caminhão para carregar o corpo, "espirrando sangue", e correram para o hospital no município de Zé Doca. Alguns quilômetros antes de chegar na cidade, o Ka'apor faleceu.
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P é a única testemunha da morte de Eusébio. O crime ocorreu no dia 26 de abril, na zona rural do município de Maranhãozinho, a três quilômetros da entrada da aldeia Ximborendá. Na manhã seguinte, na sede da cidade de Zé Doca, seu filho conta que foi abordado por um proprietário de serraria. "Ele disse que já sabia da morte e veio dizer que tinha outras pessoas pra morrer”, relata M. “E ainda reclamou que não consegue mais madeira lá".

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Pepe Mujica: "A corrupção mata a esquerda, é inexplicável isso no Brasil"

Por  Carlos E. Cué


"Uma Ovelha Negra no Poder" (Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz)


Pepe Mujica, em Buenos Aires no lançamento do livro (David Fernández - EFE)
Foi guerrilheiro a metade de sua vida, passou 15 anos na prisão, viveu na montanha, na clandestinidade, e agora diz que está velho e não sabe como estará dentro de cinco anos para voltar a concorrer à presidência do Uruguai. Mas, escutando José Mujica, ninguém diria que o político está no fim de sua carreira. Enérgico, influente como poucos na região, atento a tudo e a todos, Mujica viajou a Buenos Aires para lançar o livro sobre seu período na presidência, "Uma Ovelha Negra ao Poder", de Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, que ainda não foi lançado no Brasil.

"Há uma estagnação da esquerda latino-americana, mas direita não dá respostas"


 

Pergunta. Viaja agora para a Espanha para reencontrar suas origens bascas. Fechou o círculo?


Resposta. Sim, agora vou para Muxica, para lembrar a família do meu pai. E, depois, a uma cidadezinha da Itália, perto de Gênova, onde está a família da minha mãe. Vou porque estou entrando numa idade que, se não for agora, não vou mais.
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P. Dizem que o senhor vai voltar a ser presidente do Uruguai, que continua sendo referência.


quarta-feira, 6 de maio de 2015

A Forbes, a Petrobrás e os Berlusconis brasileiros

Por Paulo Franco


A Petrobrás cai para a 416ª colocação no ranking da Forbes e a Vale cai para a 413ª colocação.  Os coronéis da Mídia, mostram somente a queda da Petrobras, fazendo o maior barulho, mas escondem queda da Vale para não ofuscar a tragédia na Petrobras.




A FORBES

A Forbes, a revista já conhecida de todos.  Talvez, mais que as torres gêmeas, que o FMI, a Forbes é o grande símbolo do capitalismo moderno.  O capitalismo da ostentação, o capitalismo que exalta a concentração de rendas, que mostra uma distância social do tipo Oiapoque a  Chuí.  Quanto maior a distancia entre esses dois polos, maior é o sucesso de um desses polos, enfatizando que sucesso é estar no topo.  Aí a existência dos miseráveis espalhados pelas periferias do mundo têm  a função de exponenciar o sucesso do seleto clube Forbes. 

A PETROBRAS

A Petrobras é a maior empresa brasileira, detém o controle sobre a exploração, a produção de petróleo e gas no Brasil.  Tem mais de 100 mil funcionários diretos e talvez uns 400 mil indiretos.  Tem um desempenho que é referência mundial, não só no campo exploratório, como no desempenho operacional, econômico e financeiro, mas também nos avanços tecnológicos. 
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Neste mês de maio, a empresa recebeu pela terceira vez o prêmio, o OTC Distinguished Achievement Award for Companies, Organizations and Institutions, ao conjunto de tecnologias desenvolvidas para a produção da camada Pré Sal. Esse prêmio, segundo a própria Petrobras, é o maior reconhecimento que uma empresa de petróleo pode receber na qualidade de operadora de offshore.

Fato importantíssimo para a Petrobras e para o Brasil, obviamente ignorado pelos nossos Berlusconis propositalmente.  A Petrobras também está tendo uma valorização no mercado de ações  de quase 100% em pouco mais de um mês, o que a mídia também esconde da sociedade, informando somente quando os preços das ações caem.

Recentemente também, a gigante do Petroleo a anglo-holandesa Shell, comprou uma de suas grandes rivais pela bagatela de US$ 70 bilhões, o BG Group,  tornando-se o maior parceiro da Petrobras na exploração de Petróleo e Gas.  Analistas tem declarado que na verdade a Shell comprou o "Brasil" ao fechar essa aquisição do BG Group. 


OS BERLUSCONIS BRASILEIROS

Os Berlusconis brasileiros, é uma denominação atribuída aos coronéis da mídia brasileira,  pela organização internacional RSF - Repórteres Sem Fronteiras.  Essa denominação é uma alusão ao poderoso, bilionário,  neoliberal, proprietário da Mediaset e do clube de futebol A.C. Milan. Político poderosíssimo, foi primeiro-ministro por 4 vezes.

Os Berlusconis brasileiros, mais ricos que o próprio Silvio Berlusconi, são também poderosíssimos, também, mais poderosos no Brasil do que o próprio Berlusconi na Itália.  Encabeçam a lista das famílias mais ricas do Brasil desempenhando o papel de porta voz e "ministério da Comunicação e Propaganda" da elite burguesa brasileira.